FIlosofia - Ciências da Natureza
Introdução
O conhecimento científico e uma conquista recente da humanidade: tem apenas trezentos anos e surgiu no século XVII com a revolução galileana. Isso não significa que antes dessa data não houvesse nenhum saber rigoroso, pois desde a Grécia de antes de Cristo, os homens aspiram a um conhecimento que se distinga do mito e do saber comum.
A ciência moderna nasce, portanto, com a determinação de um objeto especifico de investigação e com o método pela qual se fará o controle desse conhecimento. Cada ciência se torna uma ciência particular, no sentido de ter um caminho delimitado de pesquisa.
A preocupação do cientista está na descoberta das regularidades que existem de determinados fatos. Por isso, a ciência é geral, isto é, as observações feitas para alguns fenômenos são generalizadas e expressas pelo enunciado de uma lei.
Filosofia e ciências da natureza
Alguns elementos históricos
1. Os gregos
Mitos e deuses “A ciência da natureza é o estudo sistemático e racional, baseado em métodos adequados de prova, da natureza e do seu funcionamento.”
Muitas das perguntas mais elementares que os seres humanos colocam a si próprios desde que são seres humanos são perguntas que podem dar origem a estudos científicos.
As explicações míticas e religiosas foram antepassadas da ciência moderna, não por darem importância central aos seres humanos na ordem das coisas nem por determinarem códigos de conduta baseados na ordem cósmica, mas por ao mesmo tempo oferecerem explicações de alguns fenômenos naturais — apesar de essas explicações não se basearem em métodos adequados de prova nem na observação sistemática da natureza.
Os primeiros filósofos-cientistas
A ciência da natureza é diferente do mito e da religião. A ciência baseia-se em observações sistemáticas, é um estudo racional e usa métodos adequados de prova. Como são naturais, os primeiros passos em direção à ciência não revelam ainda todas as características