Filosofia antiga
Uma forma de pensamento nasce na Grécia antiga, por volta do século VI a. C. – a filosofia cientifica – iniciada por Aristóteles, que inicia de forma ainda que sutil uma revolução nos “zeigeists” da época, abrindo então espaço para explicar os aspectos essenciais da realidade em que se vive; desprezando o pensamento mítico.
Diferentes povos da Antiguidade – assírios e babilônicos, chineses e indianos, egípcios, persas e hebreus – tinham concepções próprias da natureza e diversas maneiras de explicar os fenômenos e processos naturais. Os gregos, entretanto, fizeram o princípio do pensamento filosófico cientifico - a fase inicial da filosofia e das ciências.
Entretanto, como nas outras culturas da Antiguidade, a população grega também possuía o pensamento mítico, caracterizado pelo apelo ao sobrenatural que explicava o funcionamento da natureza e dos processos naturais do povo, bem como seus valores básicos. Sobretudo, o modo como as explicações são dadas a partir da ideia de que os fenômenos são efeitos das vontades divinas – onde os oráculos tinham como função de intermediar o mundo humano com o espiritual. O mito era considerado como verdade absoluta e impossibilitando questionamentos.
A possibilidade de discussão do mito supõe-se uma transformação própria da sociedade grega. É Aristóteles, que afirma ser Tales de Mileto, o iniciador do pensamento cientifico, que nasce das insatisfações do real encontrado no pensamento mítico, que de fato encontravam-se contradições: tentava explicar a realidade com base no sobrenatural, contudo, ele é misterioso e está fora do campo de compreensão humano.
A partir de então, os primeiros filósofos da escola jônica tentam buscar uma explicação baseada em causas naturais – as respostas estariam no então no mundo e não fora dele – o pensamento filosófico cientifico causa uma ruptura radical com o pensamento mítico, considerado como mentiroso. E as ciências se fortalecendo então conforme os interesses