Filosofia Antiga

Filosofia Antiga II
A – Sofística e o Século de Péricles
 Atenas séc. V – Ésquilo (dramaturgo) Heródoto (Historiador), Péricles (Politico), Anaxágoras (Físico), Protágoras (especialista em política), Górgias (retórica). A democracia ateniense obriga à participação política (polis modelo de referência) + talassocracia (império do mar) após vitória da Liga de Delos nas guerras Médicas (persas – Xerxes e Dário I). Conflito com Esparta (Guerra do Peloponeso) seguida de guerra civil, dissolução da democracia e instalação do governo tirano dos “Trinta” (aristocrático e dominado por Esparta). Revolta dos cidadãos restaura aliança. Vazio de valores (morais cívicos e tradicionais) + Estado e dogmas religiosos destruídos.
 Os sofistas são conscientes da crise (tudo se faz e desfaz, efemeridade, relativismo por ausência de valores, impossibilidade de verdade única surgindo a opinião + negação do principio de igualdade característico da democracia + deuses como invenção do Homem). Sábios que deslocam o eixo das pesquisas do cosmo para o Homem como membro da sociedade (Naturalistas não dão respostas satisfatórias + crise da aristocracia + poder da Demos + fluxo de estrangeiros). Crise de areté (ἀρετή, valores tradicionais) leva à questão de como a virtude política se adquire (sucesso entre jovens que não queriam os velhos valores). Sofista tornou-se profissão.
 Erísticos (perderam interesse pelo conteúdo moral e político), políticos (teorização do imoralismo + finalidade ideológica), naturalistas (privilégio da lei natural perante a positiva que a consideram relativa), mestres (Protágoras – relativismo para utilitarismo, o Homem é medida de todas as coisas, não existe critério absoluto para bem e mal, tornar o argumento mais fraco o mais forte, antilogias – argumentos a favor e contra – Górgias – O nada existe, o ser é incognoscível e indizível, palavra como elemento de persuasão pela retórica porque perde valor absoluto, opinião, niilismo – Pródico – sinonímia,