Filosofia Agentes do Destino
Apreciação do filme ‘’Agentes do Destino’’
Ao assistir ao filme ‘’Agentes do Destino’’ facilmente conseguimos relacionar o que vimos ao que aprendemos nas aulas de filosofia, mais concretamente com os conceitos libertismo (defende que o livre arbítrio existe) e determinismo (defende que o livre arbítrio não existe). Aliás, mais que isso, conseguimos perceber que o determinismo é o conceito apoiado pela companhia (sociedade secreta) que persegue Davis Norris. Este era candidato a senador de Nova Iorque e pensava que os seus desejos e a sua vida futura se dedicariam apenas à política e esta seria a sua única prioridade, até que perde as eleições do senado e conhece Elise, apaixonando-se. Isto não constava nos planos dos agentes do destino que fizeram tudo para evitar que se encontrassem e iniciassem uma relação e que, caso acontecesse, poderia ser perigoso para os mesmos planos. Basicamente, o trabalho deles era impedir que as pessoas seguissem caminhos que pudessem ser prejudiciais para os planos que já tinham traçado para essas pessoas. No caso pessoal de David, a sua determinação passa a ser, acima da própria carreira, a conquista de Elise, o que não agradou aos agentes do destino.
Este filme é centrado em duas grandes questões: Será que somos senhores do nosso destino? Ou o futuro já está traçado e não nos resta outra coisa além de esperar sentados o que está por vir? A frase ‘’ Eu posso abrir aquela porta sozinho e deixar-te aqui, e tu esqueceres-te que me conheceste, ou podes segurar a minha mão e vir comigo e juntos abrimos a porta, mas não sei o que há do outro lado’’, em que David se dirige a Elise, tem tudo a ver com o que vivemos no dia-a-dia, como abrir portas sem saber o que vai existir do outro lado… Infelizmente nem sempre temos escolhas, não temos livre arbítrio… às vezes temos caminhos que devemos seguir e, se fugirmos deles para satisfazer as nossas escolhas, teremos que ‘’enfrentar o mundo’’, pois a sociedade tenta-nos sempre