Filosofia 2 bimestre
Libertarismo: Sua principal alegação é que cada de nós tem o direito fundamental à liberdade; temos o direito de fazer o que quisermos com aquilo que nos pertence, desde que respeitemos os direitos de outrem.
O Estado mínimo
Um Estado mínimo, compatível com a teoria libertaria, é aquele que faz cumprir contratos, protege a propriedade privada contra roubos e mantém a paz.
O libertário rejeita:
1. O paternalismo – são contra leis que protegem pessoas de seus próprios atos. Dizem que violam o direito do ser humano de decidir os riscos que quer assumir. O Estado não tem direito de impor os riscos à que cada indivíduo pode se submeter.
2. Legislação sobre a moral – são contra o uso da força coerciva da lei para promover noções de virtude ou para expressar as convicções morais da maioria.
3. Redistribuição de renda ou riqueza – excluem qualquer lei que force algumas pessoas a ajudar outras, pois esse auxílio é facultativo.
Robert Nozick: ele parte da afirmação de que os indivíduos possuem direitos “inalienáveis e abrangentes” que “levantam a questão do que, se é que há alguma coisa, cabe ao Estado fazer”. Ele conclui que “apenas um Estado mínimo, limitado a fazer cumprir contratos e proteger as pessoas contra a força, o roubo e a fraude, é justificável. Qualquer Estado com poderes mais abrangentes viola os direitos dos indivíduos de não serem forçados a fazer o que não querem, portanto, não se justifica”. Para ele não há nada errado na desigualdade econômica.
Nozick rejeita as teorias preestabelecidas de justiça em favor daquelas que respeitam as escolhas individuais nos livres mercados. Ele argumenta que a justiça distributiva deve atender a duas condições – justiça na aquisição das posses e justiça em sua transferência. Contanto que ninguém inicie sua fortuna com ganhos ilícitos, qualquer distribuição resultante do livre mercado é justa.
A necessidade alheia não esta acima do meu direito fundamental de fazer o que eu bem entender com