Filosofia 11º ano
Utiliza a retórica e a dialética;
É pessoal, dirige-se a indivíduos para obter a sua adesão;
É necessariamente situada, já que o orador depende do auditório;
Persuadir outrem exige: reconhecê-lo como interlocutor, agir sobre ele intelectualmente e não pela força, tem de ter em conta as reações para adaptar o discurso;
Não é um monólogo mas um diálogo;
Pretende um efeito imediato ou, no mínimo, predispor a uma ação eventual;
Utiliza uma linguagem natural que pode levar a equívocos;
Ao pretender a adesão a uma tese por parte do auditório, torna-se variável, daí que a intensidade da adesão possa ser acrescida;
O valor e a quantidade de uma argumentação não pode medir-se unicamente pelos resultados, depende igualmente da qualidade do auditório que se ganha pelo discurso.
Demonstração
É um cálculo formal;
É um argumento dedutivo válido cujas premissas são verdades estabelecidas e indisputáveis.
Diz respeito à verdade de uma conclusão a partir das premissas com que necessariamente se relaciona;
A sua validade depende das deduções efetuadas;
É impessoal e isolada do contexto;
Utiliza uma linguagem artificial e não conduz a equívocos, por ser formal;
A verdade é uma propriedade da proposição e daí que não haja variação de intensidade.
Ethos, pathos e logos
- A argumentação baseada no caráter (ethos) do orador; (ligação ao auditório)
O orador deve ser uma pessoa integra, honesta e responsável, para conquistar a confiança do publico e, consequentemente, obter a crença do público no seu discurso.
- A argumentação baseada no estado emocional (pathos) do auditório; (ligação ao auditório)
Refere-se às emoções despertadas nos ouvintes, pelo orador.
- A argumentação baseada no argumento (logos) propriamente dito.(elemento mais racional)
- Refere-se àquilo que é dito, ao discurso argumentativo, aos argumentos que o orador utiliza na defesa das opiniões.
Argumentos indutivos
- Generalização: Consiste em atribuir a todos os casos possíveis