Filosofando
Ainda que a informação possua esse caráter enigmático, ela foi eleita a pedra filosofal da Ciência Cognitiva e, em grande parte, da Filosofia da Mente, dando lugar ao que ficou conhecido como "A virada informacional na Filosofia" (Adams, 2003).
Tal virada teria ocorrido a partir de 1950, quando cientistas e filósofos influenciados pelo famoso artigo de Turing (1950), Computing machinery and intelligence, julgaram que a capacidade de processar informação seria o principal elemento a se considerar no estudo da mente inteligente. Concebendo a inteligência em termos da atividade de resolução de problemas, eles escolheram o computador - o processador de informação por excelência - como ferramenta central para a elaboração de modelos explicativos da dinâmica funcional da mente inteligente. Esse projeto ambicioso de explicar a natureza da mente pela própria mente propiciou o surgimento da Inteligência Artificial (IA), do Conexionismo ou Redes Neurais Artificiais (NRA), e da Robótica Cognitiva (RC) que vieram a constituir a Ciência Cognitiva. Mas o que justificou esse projeto tão ambicioso? E qual é o papel da informação no seu