Filosifa
As concepções clássicas do homem têm suas raízes na cultura grega arcaica. Podemos observar as divisões feitas em moldes culturais de acordo com a visão de homem, esse como animal que fala (zoon logikón) e como animal político (zoon politikón). Essas formas tendo que manter uma mutua relação. 1.1 A concepção do homem na cultura arcaica grega
De acordo com o pensamento teológico existe uma divisão, podendo ser explicada como o mundo dos Deuses (imortais) e o mundo dos mortais. Segundo o mito grego arcaico a morte é provocada como uma espécie de castigo que os Deuses lançam sobre os homens devido ao fato de os mesmo muitas vezes quererem se equiparar aos Deuses, a morte é como uma espécie de repreensão ao que foi feito.
Na linha de pensamento antropológico o autor cita:
[...] “O apolíneo reflete o fato luminoso da visão grega do homem” [...]
Seria a parte bela do homem, a parte iluminada e boa, diferente do dionisíaco que vem a ser a parte obscura. É necessário conciliar essas duas partes, desconstruir a dicotomia existente.
1.2 Concepção de homem na filosofia pré-socrática
A filosofia pré-socrática designa os filósofos que vieram antes de Sócrates. É muito difícil encontrar obras desses filósofos, pois a tradição antiga grega valorizava bem mais a linguagem do que a própria escrita.
[...] “Diógenes de Apolônia aparece, provavelmente pela primeira vez, a idéia do homem como estrutura corporal-estrutural, cuja natureza se manifesta na cultura por meio de suas obras” [...]
Diógenes, um dos filósofos da época pré-socrática, exalta a superioridade do homem em relação aos outros seres. Ele pensava o homem como um ser que interage diretamente com a natureza.
Nesse período existe uma espécie de sobreposição da questão antropológica em relação à cosmológica.
[...] “Essa descida da filosofia do céu para a terra, como se exprimirá Cícero, está ligada, sem duvida as transformações da sociedade grega