Filologia romanica
O conceito de filologia não é unívoco. Há vários conceitos para a Filologia, temos algumas divergências em relação a seu conceito. Na busca por um conceito etimológico, a filologia seria a expressão da inteligência ou o “amor pela palavra”. E o filólogo seria aquele que obtém um conhecimento aprofundado da palavra, ou seja, um sábio.
No início o filólogo seria um falante, ouvinte da língua, depois disto este busca a escrita como objeto de seu estudo. A filologia pauta-se no texto escrito e encaminha-se para o lado da literatura, ou seja, interessa para ela a estilística, a beleza, diferente da linguística.
A palavra filólogo nasce antes de Cristo e passa por algumas transformações ao longo do tempo. O filólogo seria aquele que lê, ouve e escreve, seria o amigo da palavra tanto falada e ouvida como da escrita.
O termo inicial do filólogo ficou “aquele que gosta de falar e aprender ouvindo”. Por motivo de que a escrita seria mais acessível por seu caráter de permanência. Platão foi o primeiro filósofo a tentar conceituar ou distinguir o filólogo, como aquele que tem gosto pela palavra.
Cicero também procurou distinguir, para ele o filólogo seria aquele que tem cultura, ou seja, um ser culto. Já Eratóstenes diz que não é correto direcionar a filologia ou o filólogo somente à literatura ou as artes. Neste sentido a filologia aproxima-se ao conceito de gramática, podendo o filólogo ser confundido com um gramático.
Quem traça um perfil do filólogo e gramático é Sêneca: o gramático se preocupa com a língua em si, expressões típicas, arcaísmos e literatura. O filólogo analisa e deduz o inter-relacionamento de fatos, conhecimentos a partir de livros históricos, não especificamente a estrutura da língua como o gramático.
Cerca de (200 d.c) Sextus Empiricus apresenta em uma obra a terminologia da linguística moderna. Segundo ele, é preciso adequar as expressões dependendo do interlocutor, para que este se faça compreender.
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