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Falar na família brasileira, de modo geral, é uma tarefa complicada, pois existem estruturas familiares coexistindo dentro de nossa sociedade, com diferentes especialidades. Há a família operária, a burguesa, a que mora no campo, a de cidades pequenas, a da grande metrópole, a família indígena, etc. Apesar de toda essa diversidade interna, é possível estabelecer alguns traços predominantes, sobretudo com relação às famílias vinculadas aos grandes centros urbanos.
Principais características são:
• Existe uma tendência à nuclearização. O tamanho médio da família brasileira vem diminuindo. Em 1960, uma família era composta, em média, de cinco elementos. Em 1980, diminuiu para 4,4 elementos por família.
• Nesse período, cresceu o número de famílias e diminuiu seu tamanho médio.
• É possível observar uma diminuição de casamentos religiosos e um aumento de uniões apenas civis. Também ocorreu um aumento significativo no número de uniões livres.
• Cresceu o número de mulheres chefes de família, sobretudo solteiras, gerando novas unidades, em geral menores, tanto pela falta de cônjuge quanto pela menor fecundidade, própria das mulheres solteiras e em uniões livres.
• Predominam famílias chefiadas por mulheres em etapa mais avançada do seu ciclo vital, já com filhos em idade superior a 15 anos.
• Os chefes de família tendem a ser ligeiramente mais velhos que as cônjuges (enquanto os homens têm entre 30 e 45 anos, as mulheres têm entre 25 e 45 anos).
• Ocorreu um aumento da participação feminina na força de trabalho na década de 1970, sobretudo entre mulheres casadas e com filhos pequenos.
Em termos da relação entre o núcleo familiar e a esfera produtiva, através da participação dos