Filmes Protetores da Corrosão
Desde que se conheça a causa, cada tipo de corrosão pode ser evitada e o agente causador atua sobre o meio corrosivo ou sobre o metal: sobre o meio corrosivo: podemos modificá-lo usando um meio menos agressivo ou inibidores de corrosão; sobre o metal: podemos adicionar elementos de liga para torná-lo mais resistente, aplicar revestimentos protetores (metálicos, inorgânicos ou orgânicos) ou aplicar proteção catódica ou anódica.
Alguns dos métodos mais eficientes no combate à corrosão:
INIBIDORES DE CORROSÃO:
São substâncias inorgânicas ou orgânicas que ao serem adicionadas ao meio atuam nas reações eletroquímicas anódicas ou catódicas. Estas substâncias são adicionadas em pequenas quantidades, normalmente na ordem de ppm (partes por milhão), podendo ir a poucos g/l (volume) no caso de meios muito agressivos.
Os inibidores são específicos ao sistema metal-meio, ou seja, não são universais, podem ser: inorgânicos: cromatos e bicromatos, nitritos, fosfatos e silicatos orgânicos: benzoato, fosfato de trietanolamina, benzotriazol, butinodiol, álcool propargílico, tiouréia, formaldeído, tiocresol.
Os mesmos podem ser usados:
- em decapagem ácida, para evitar o ataque ao metal após retirada da oxidação;
- em sistemas de água de refrigeração;
- em caldeiras, na operação e na limpeza para manutenção;
- em embalagens para o transporte de material metálico.
PROTEÇÃO CATÓDICA E ANÓDICA:
São métodos de proteção em que se atua sobre o metal aplicando uma fonte de energia externa de modo a modificar o potencial do metal. Assim, pode-se tornar o potencial do metal mais negativo e levá-lo à zona de imunidade (proteção catódica) ou mais positivo de forma a torná-lo passivo (proteção anódica).
A proteção catódica pode ser realizada por corrente impressa ou por anodo de sacrifício.
Exemplos:
- oleodutos, gasodutos;
- tubulações enterradas ou submersas;
- plataformas marítimas;
- navios;
- tanques de armazenamento de produtos