FILME

FILME: O NOME DA ROSA

William de Baskerville desnuda-se das metodologias impostas pelos responsáveis do mosteiro, que propõem sua linha de investigação direcionada ao caráter religioso, o personagem utiliza-se de meios relativos a de uma natureza aristotélica, onde valoriza a racionalidade humana, ele investe numa incessante busca a procura de uma chave que o direcione ao fim desse mistério usando meios investigativos lógicos, através de questionamentos aos moradores daquele local para daí desvendar todas aquela ações criminosas, utilizando de métodos empíricos, quando se alia a ciência para juntar as peças chave que provocava os crimes, como também os métodos analíticos, em que procurava as provas em um nível de investigação mais aprofundado, buscando ver aquilo que lhe pudesse deixar mais próximo do objeto desejado para a elucidação deste.
A concepção feminina na época era arraigada a uma ideia de maldade e perversão, as mulheres distraiam os homens das suas empreitadas divinas. A comédia, considerado por Aristoteles como ferramenta para a busca da verdade, também era abolida pela igreja, principalmente o ato de rir “Só os tolos riem a toa”, a igreja simplesmente temia que seus fieis perdessem o temor a Deus, e sem fé ela não poderia exercer seu controle facilmente.
A incursão do racionalismo no filme parte de William, se mostrando como uma figura cética, que vai ser uma das vertentes do modernismo, opondo-se ao regime religioso existente no período medieval, faz com que naquele momento o racionalismo se qualificasse como uma ameaça à teologia daí no filme demonstra certa insatisfação e desconfiança na presença do protagonista do filme.
O filme faz uma relação entre três linhas de estudos, o teológico, em que se passa dentro de uma mosteiro com todos seus dogmas da igreja, a relação do homem com a fé divina, a obediência as causas da igreja como também as sagradas escrituras, participa também a questão filosófica, com as atitudes racionalistas impostas pelo