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Apesar de o Brasil ter um dos melhores tratamentos de Aids em todo mundo, a questão do preconceito ainda é um grande entrave para o tratamento. Duas pesquisas compravam isso.
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Resultados de uma pesquisa mundial, chamada ATLIS (AIDS Treatment for Life International Survey ou Pesquisa sobre Tratamento para a AIDS em Âmbito Internacional), realizada com cerca de 3 mil pessoas soropositivas em 18 países (inclusive o Brasil) mostram que o maior medo dos pacientes HIV positivos é com o preconceito e exclusão social. Por isso cerca de 34% dos entrevistados haviam largado a terapia por temer os efeitos colaterais e 26% nem chegaram a iniciar o tratamento pelo mesmo motivo.
Para se ter uma idéia da dimensão do preconceito no Brasil, das oito mil pessoas entrevistadas pelo Ministério da Saúde, 22,5% disseram que não comprariam legumes ou verduras em um local onde trabalha um funcionário com HIV e 13% afirmaram que uma professora com Aids não pode dar aulas em qualquer escola.
Dessa maneira, muita gente oculta à doença por medo de discriminação. O estudo mundial mostra que mais metado dos entrevistados (54%) estão "muito" ou "um tanto" preocupados com o fato de outras pessoas conhecerem seu status de HIV positivos, com 83% alegando que isto se deve predominantemente à preocupação com a discriminação social e o estigma.
Mas ao contrário do que muita gente imagina, o aumento da sobrevida dos pacientes é significativo e deve ser divulgado em campanhas como uma forma de desmistificar a doença. Conforme o Ministério da Saúde, o tempo de sobrevida dobrou entre 1995 e 2007 nas regiões Sul e Sudeste do país, passando de 58 meses para mais de 108 meses. É sem dúvida é uma forma dos pacientes enfrentarem a doença com mais qualidade de vida. * http://vilamulher.terra.com.br/aids-preconceito-ainda-e-uma-barreira-para-os-pacientes-11-1-60-168.html
PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO:
O verbete "aidético" embora