filme
Os precogs são três seres humanos com mutações genéticas causadas pelo consumo de uma droga por parte dos pais, mutações essas que permitem prever antecipadamente crimes violentos. Os precogs, que, durante o filme são comparados a Deus graças à sua suposta capacidade de prever com absoluta certeza o que iremos fazer, são mantidos equilibradamente sedados numa piscina cheia com uma água rica em nutrientes e quando as tais visões do futuro aparecem estão ligados a um computador que transmite as imagens das previsões, permitindo assim à policia pré-crime analisar o caso e tomar das devidas ações para deter o futuro criminoso. Para a tal detenção do futuro criminoso, um problema ético salta à vista, deve-se em nome da ciência e da paz , por em causa a integridade física e mental dos precogs ? Este problema causa uma divisão, por um lado sim, por outro não. Tudo tem os seus “Prós e Contras”. Continuando com o projecto do pré-crime com a ajuda dos precogs , o crime violento continuava nulo e as populações poderiam continuar as suas vidas sem que essas fossem tiradas por terceiros. Mas isso implicava que a saúde física e mental de três seres estivesse constantemente em jogo. Apesar de os jovens serem geneticamente mutantes, a vida deles , no nosso entender, não vale menos que a de outro ser humano qualquer, além disso existe quem os quisesse tentar curar. Se adotarmos o sim, estamos a aceitar uma ideia utilitarista clássica ou seja sendo o utilitarismo clássico consequencialista (as ações são determinadas conforme as consequências) e hedonista (as ações são correctas na medida em que previsivelmente, tendem a promover a felicidade global) deve-se por em causa tais integridades físicas e mentais dos precogs, pois contribuem para a felicidade global. Se defendermos o não, ou seja não se deve por em causa a integridade estamos a adotar uma posição contra o utilitarismo consequencialista, ou seja uma posição