Filme
Descoberto por sua genialidade e imposto à terapia por sua inconsequência, Will chega ao processo terapêutico ridicularizando à sua eficácia por se achar suficientemente inteligente e capaz de resolver suas questões íntimas que tanto impedem seu crescimento. Neste início terapêutico, Will se coloca de uma maneira prepotente, um tanto irônico, pois acredita que sua inteligência lhe poupará sofrimento. O que tinha lhe bastava, a relação com os três amigos e o trabalho até o momento lhe parecia satisfatório. O que ele não esperava, era encontrar um profissional que o desafiasse lhe “tirando” da zona de conforto, e que o fizesse refletir sobre as questões que estão além dos seus olhos. Will sabe sobre as coisas que estão nos livros e o que ele pode ver, e sobre os seus próprios sentimentos, o que ele sabe?
Assim, ao criar empatia com o paciente e apoiado nas teorias da psicologia, o psicólogo conduz o processo com excelência, pois vai moldando sua estratégia de acordo com as respostas de Will, ou seja, entrou juntamente com toda a técnica, a sensibilidade e a verdade do psicólogo. A Ciência é sim, sempre necessária, pois é ela que nos dá o aparato para aprofundarmos e mesmo para escolher qual o método adequado a cada paciente. No filme é bastante clara a percepção que o terapeuta tem para entender o seu paciente e assim conduzir uma relação recíproca de confiança.
Feito isso, o processo terapêutico é desenrolado. Will aos poucos vai colocando suas dores, a necessidade de crescimento, a vontade de conhecer seus sentimentos e entendê-los. O que antes lhe era suficiente passou a ser um ponto de reflexão. O sentimento de culpa e a dor do abandono vão sendo aliviadas dando lugar a uma vontade de estreitar e criar laços com as pessoas ao seu redor,