filme
É na escola que se espera que o processo do ensino-aprendizagem se intensifique. A escola deve ser um local de expressão acentuada da cidadania e da democracia.
O filme “ENJAULADOS” retrata justamente a falta de democracia intra-escolar e uma defasagem no processo ensino-aprendizagem e na relação professor-aluno. Os pais, em sua maioria, aparecem como não crentes no papel da escola na formação humano-profissional dos seus filhos. Os alunos agridem (inclusive fisicamente) seus professores e de certa forma, os professores agridem seus pupilos com seu comodismo.
Quando se busca mudar essa realidade, recorre-se a métodos que a priori poderíamos classificar como desumanos, mas que para os behavioristas, são tão válidos quanto o método do giz e do quadro negro. O Behaviorismo é o estudo do comportamento. No caso da aplicação no filme “Enjaulados”, o Comportamentismo servirá como método de reeducação de alunos considerados desajustados socialmente.
O que o professor busca não é a sensibilização por meio de tentativas de assimilação de palavras e conceitos comovedores e a introspecção destes; mas ele prefere sensibiliza-los a partir de sensações corporais. Ele implementa a ideia Behaviorista de que o físico e o mental possuem distinções relevantes. Na busca pela reeducação desses enjaulados, o professor mergulha nas ideias promovidas por John Watson, Edward Tolman e Burrhus Skinner. O professor do filme em questão faz um passeio por todas as correntes e vertentes do Behaviorismo, para que possa ajustá-los novamente ao convívio social: reeducar é o objetivo principal.
Ao final do processo de reeducação e reinserção da sociedade, os alunos passam a ouvir mais, a se ajudarem mutuamente, dialogarem mais e até estudarem mais.
Apesar de ter deixado marcas físicas negativas com sua metodologia rígida, o professor conseguiu com que os “enjaulados” despertassem para uma nova ótica sócio-educacional. Seu objetivo foi