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Antes da renúncia de Mubarak, o ditador pretendia concorrer às eleições presidenciais previstas para setembro de 2011 ou colocar seu filho como sucessor. As manifestações populares continuaram, pois a principal exigência dos manifestantes era a retirada imediata de Mubarak do poder.
Ainda no dia 25 de janeiro de 2011, foi organizada uma grande manifestação no Egito, o chamado “Dia da revolta”, em que milhares de pessoas foram às ruas reivindicar seus direitos em diversas cidades, como Cairo, Alexandria, entre outras. Os manifestantes tiveram a preocupação de articular e organizar as manifestações pela internet, rápida e grande difusora de informações. Após quatro dias de conflitos, por retaliação do governo, os serviços de internet e celular do país foram cortados como principal estratégia para evitar que os manifestantes se comunicassem e para censurar notícias e imagens de pessoas sendo mortas pelos soldados egípcios, após o anúncio do toque de recolher, realizado por Maburak no dia 29 de janeiro, quando os soldados invadiram as ruas da cidade.
Algumas nações ocidentais tentaram intervir no conflito: os Estados Unidos da América solicitaram ao Egito uma ‘transição democrática’; enquanto Inglaterra e França queriam que o governo egípcio atendesse às reivindicações populares.
Após duas semanas de conflito, o presidente Hosni Maburak renunciou ao governo, deixando um saldo de mais de 42 pessoas mortas e cerca de 3000 feridos. Os militares assumiram o poder, anunciando a instalação de uma junta militar provisória no