Filme O Divã
Olds e Papalia nos mostram que muitas pessoas sentem e observam mudanças durante a meia – idade. Quer examinemos pessoas de meia-idade objetivamente, em termos de seu comportamento exterior, quer subjetivamente, em termos de como elas descrevem a si mesmas, surgem alguns temas e questões. Podemos notar isso no filme, quando ela faz um balanço de seu processo terapêutico, ela começou por uma curiosidade e a partir daí foi surgindo varias questões que a colocaram a pensar. Durante o filme pudemos perceber que, Mercedes, passou por varias coisas. Ela tinha um casamento estável, com dois filhos amorosos, mas descobriu que seu marido a traía, depois começou a ter um caso extra conjugal com uma pessoa mais nova que ela. Quando esse caso chega ao fim ela fica arrasada, e acaba se separando depois, voltando a ter um caso com um garoto de 19 anos. Pode-se notar que sua vida passou por uma grande turbulência. Levinson( 1978, 1980, 1996) sustentava que a turbulência da meia-idade é inevitável à medida que as pessoas lutam com a necessidade de reestruturar sua vidas.1 Para Olds e Papalia esse balanço da meia-idade pode ser um ponto de virada psicológico, um período de balanço que produz novos entendimentos de nós mesmos e que estimula correções a meio caminho no plano e na trajetória de nossa vida.
Para Erik Erikson a identidade continua desenvolvendo na meia- idade, e para ele está intimamente ligada aos papeis e aos compromissos sociais. Mercedes passou por diversos papeis sociais, um exemplo foi a mudança do papel de esposa fiel, para esposa infiel e depois o papel de divorciada. Uma vez que a meia-idade é uma época de balanço em relação aos papeis e aos relacionamentos, ela pode trazer à tona questões de identidade não-resolvidas.
Olds e Papalia nos mostra que o final da meia-idade pode ser o apogeu da vida.
Elas eram suficiente jovens para ter boa saúde e suficientemente velhas para já ter lançado os filhos e ter segurança financeira. A