Filme o Diabo veste Prada e Gestão de Pessoas
A personagem principal do filme, Andreia formada em jornalismo, busca seu primeiro emprego após sua graduação, e acaba conseguindo uma vaga em uma famosa revista de moda.
Depois da contratação, Andréa assume o cargo de segunda assistente, e passa a ser subordinada, também, da funcionária que ocupa o cargo de assistente principal.
Neste momento, é possível perceber que não há nenhuma política de socialização na empresa, Andréa passa a conhecer seus colegas de trabalho exercendo as atividades que lhe foram atribuídas, através da observação de seus comportamentos. O mesmo vale para a relação com a editora-chefe, cujo comportamento rigoroso dificulta que o funcionário tenha uma visão clara do seu papel dentro da organização, pois a cada momento uma nova tarefa é imposta, muitas vezes sendo completamente diferente de outras anteriormente executadas.
O mesmo ocorre quando analisamos a questão do treinamento. Após ser contratada, a personagem não passa por qualquer tipo de treinamento, tendo que aprender a executar suas tarefas e assumir suas responsabilidades no dia-a-dia, durante sua jornada de trabalho.
Andréa enfrentou sérios problemas com as exigências do novo emprego, incluindo tarefas absurdas ditadas por uma liderança comandada pela força do poder, cuja representante era temida por todos que a cercavam, submetendo suas assistentes a um regime de exigência extremada, não perdoando falhas, não esboçando elogios, maltratando e humilhando seus subalternos de maneira irônica e implacável, caracterizando assim abuso de poder, motivo este que tem rendido uma série de processos para as organizações por assédio moral.
O filme mostra que, além da importância da preparação na busca de um emprego, nem tudo vale a pena para mantê-lo. Perseverança, dedicação, humildade, seriedade e honestidade são fatores muito requisitados no mundo corporativo, mas nada deve ultrapassar o limite da ética, dignidade e integridade moral. Portanto, é fundamental