Filme : a festa de babete - resenha acadêmica crítica
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RESENHA ACADÊMICA CRÍTICAFilme resenhado: AXEL, Gabriel. A festa de Babette. [S.l.]: Look Filmes, 1987. 1 videocassete (111 min.): NTSC/VHS: son., color. (Caras Videoteca ; 12)
Autores da Resenha: Anderson Acássio de Oliveira
Diego Augusto Moreira Lima
Embora tenha origem Européia, o filme se passa na península da Dinamarca, no Vilarejo de Jutlândia, no século XIX. Tem características interessantes, sendo muito diferente das produções hollywoodianas dos séculos XX e XXI, envolvendo o comportamento em sociedade das pessoas deste vilarejo, que viviam influenciados pela ótica da religião protestante. O filme em questão tem início com a apresentação de um senhor, pastor protestante, líder da comunidade religiosa local, que possui duas filhas: Felippa e Martine, de idades próximas e que se destacam, inicialmente, por sua beleza física. O pastor cria suas filhas e orienta seu rebanho (comunidade local) sob rígidos padrões religiosos, com total desapego a bens materiais e voltados para a caridade. Logo, outros personagens se destacam, por exemplo, o jovem oficial das Forças Armadas, senhor Lorenz Lowenhelm, que após incorrer em atos de indisciplina, é enviado ao vilarejo supracitado, para passar uma temporada na casa de sua tia. Durante sua estada no vilarejo, o jovem oficial conhece Fellipa e se encanta por sua beleza. Com o intuito de estabelecer uma relação mais próxima com a filha do pastor, começa a participar dos cultos religiosos promovidos em sua casa, logo, Fellipa e Lorenz encontram-se envolvidos numa espécie de amor platônico, uma vez que não há amor ou idéia de um futuro casamento entre eles, mas vaidade, ambição à carreira militar e glórias materiais de Lorenz por um lado e motivações religiosas que prendem Fellipa ao celibato, por outro. A outra irmã, Martine, cantora de músicas religiosas nos cultos promovidos pelo seu pai, é assediada pelo cantor de