FILME TROPA DE ELITE II O Inimigo Agora é outro
O filme “Tropa de Elite II” retrata a causa dos Direitos Humanos, o universo do sistema penal contemporâneo, abordando uma grande reflexão entre Direito e Poder.
Observa-se no Decorrer da Trama a origem dos Direitos Humanos dentro dos presídios, a ineficiência do sistema prisional sistema este que é todo tempo exposto pelos meios de comunicação, corrupção das autoridades competentes, influência e contradição do estado no contexto sócio econômico, político, cultural nacional, gerando violência e situações de criminalidade, com a organização de crimes entre outros problemas de ordem pública o que incluí a prática de corrupção e improbabilidade administrativa, tortura e formação de milícias.
No filme o Tenente Coronel Nascimento é transferido para a Secretária de Segurança Pública diante dos fatos acontecidos no presídio Bangu I.
No decorrer da trama o mesmo descobre que nesta secretária de segurança pública agia um aparelho de corrupção diante da sociedade, com milícias formadas por policiais militares que atuavam nas periferias da cidade do Rio de Janeiro, e que agregava o apoio de líderes do governo que tinha o objetivo de manipular as comunidades carentes para obter êxito eleitoral.
É imperioso salientar que tal ficção faz retratada a realidade do nosso país, tendo em vista que o interesse individual dos governantes sempre supera o da coletividade. Podemos apontar uma série de crimes praticados no filme, dentre eles o de corrupção que é um dos primeiros a ser praticado pelos agentes penitenciários do presídio Bangu I, o que se dá na rebelião dos presos da penitenciária, e quando a PM toma posse da comunidade que é descrito no art. 333 do Código Penal, Decreto Lei 2848/40; O crime de tortura é praticado pelos agentes do Bope a fim de obter informações mediante a essa prática, também é configurado no filme o crime de estupro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver e com agravantes dos crimes abuso de