Filme Ser e Ter
Nota-se perfeitamente, dentro das análises processuais do aprendizado cognitivo de cada faixa etária apresentada pelas crianças ali observadas, que além da assimilação do conteúdo programático contextualizado pelo professor de forma a aplica-los diferencialmente a cada um dos grupos, um elo entre “educador e educando”. Havia autoridade sem autoritarismo, embora a princípio no início da história pudéssemos subjugar as atitudes do professor, quanto à sua postura em sala de aula. No desenrolar dos fatos pudemos observar, que além do posicionamento criterioso do educador quanto às necessidades prioritárias de cada educando, o seu envolvimento com cada um deles foi além do âmbito escolar.
Sua dedicação, respeito e domínio de sala eram vistos através da sincronia entre o grupo, sabia ele controlar e perceber as situações de aprendizado ou um depósito maior de empenho para evolução desta assimilação. Dentro das possibilidades que ele tinha para o repasse do conteúdo, conseguia envolver cada criança dando a devida importância as suas carências, sejam elas cognitivas ou afetivas. Podemos até mesmo dizer, que em alguns casos ele era muito mais que educador, sua preocupação foi além destas expectativas.
Acreditamos que, se fizermos uma ponte entre os ensinamentos deixados pelo filme e nossa realidade, ou anseios dentro das nossas perspectivas ontem, hoje ou amanhã, possivelmente poderemos deixar muito mais que aprendizagem sistemática para uma evolução dentro do processo cognitivo de cada criança que por nossas mãos forem educadas, mas sim e muito mais além do que possamos imaginar criarmos a possibilidade entre um convívio social harmonioso e, sobretudo respeitoso, registrando a importância maior do papel do “professor” dentro de nossa sociedade.