Filme- melhor é impossível
O filme apresenta a história de Melvin Udall, um escritor de romance que apresenta uma relação muito rígida com as pessoas com as quais convive.
Melvin parece ser incapaz de não falar o que pensa, sente uma aversão terrível às pessoas e sofre de transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Vivendo em Manhattan, um dos lugares mais povoados do mundo, o escritor tenta se manter o mais isolado possível.
O vizinho do personagem principal possui um cachorro, (com quem tem uma certa implicância), que por sinal é o primeiro personagem do filme com quem Melvin cria um laço de afeto, basicamente a única pessoa com quem tem algum contato mais profundo é a garçonete Carol, que parece ser o único ser humano capaz de entender as manias e necessidades de Melvin, pelo menos na hora do café da manhã.
Melvin é uma pessoa de difícil convívio, poucas pessoas (ou quase nenhuma) tem paciência com ele, pois o mesmo possui alguns hábitos muito estranhos, como: trancar a porta cinco vezes, apagar e acender as luzes cinco vezes, lavar as mãos várias vezes (com sabonetes diferentes), senta sempre na mesma mesa da lanchonete e quer ser atendido sempre pela mesma garçonete (Carol), leva os próprios talheres de casa (descartáveis) e os organiza na mesa, não admite que as outras pessoas toquem nele, só caminha em calçadas sem pisar nas divisórias, e não se preocupa com os sentimentos alheios. É rude, sarcástico e preconceituoso (no começo do filme ele apresenta um preconceito contra negros e contra o vizinho homossexual). O problema vai ficando evidente por todo o filme, tanto nos aspectos compulsivos (verificações, repetições, rituais, restrições, medo de contaminação, necessidade de simetria), quanto pelas obsessões (o paciente é capaz de ruminar a mesma idéia por horas com o barman ou com um conhecido, a necessidade que tem de ser preciso nas informações ou na atribuição de valor acabam tornando-o grosseiro com os demais). Como não bastasse esse show