Filme Medianeras

Resenha: Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual Ler e escrever na era da internet

O filme relata como funciona a maioria dos relacionamentos contemporâneos, o homem atual tentando de maneira frustrada e depressiva sobreviver na selva de concreto. Se adaptando as mudanças tecnológicas ao ponto de esquecer que o mundo não se limita a um aparelho telefônico, ou há um teclado. Como se a sobrevivência dependesse totalmente da internet, de certa forma que sim, já que no pensamento humano a comunicação, a informação e a sociabilizarão são totalmente dependentes dela. Ocorrendo cada vez mais afastamento do calor humano para aproximação de uma tela de computador.
Celulares, computadores, redes sem fios são benéficos ou maléficos? Estes que iludem o homem há uma falsa promessa de aproximar aqueles que estão distantes. Fazendo com que a pessoa esqueça que a aproximação realmente existe no contato da pele, nos toques, na emoção de ver a pessoa face a face, e não pelo famoso webcam. A internet que ao mesmo tempo em que une, separa o homem.
Ironicamente o importante é esta atualizada, é saber o que as outras pessoas escrevem nas redes sociais. Ler o que o resto da sociedade escreve nas redes ao invés de ou vilas pessoalmente, e sequer ouvir realmente a voz da pessoa amada para que melhor um aparelho telefônico.
Dirigido por Gustavo Taretto, Medianeras é um filme argentino de 2011. Nele existem dois personagens centrais, depressivos obviamente, e ausentes de qualquer tipo de contato físico, ambos se veem no esforço de continuar vivendo em uma cidade (Buenos Aires) onde os edifícios os sufocam, onde a sensação de esta presa dentro de sua casa é enorme, incapazes de se relacionarem com outras pessoas, há não ser pela internet, eles vivem na esperança de encontrar sua alma gêmea em meio tanta gente. O interessante do filme é que como não se tem muito dialogo entre os personagens. Obtêm-se os pensamentos e opiniões dos