Filme - Ate que a sorte nos separe
Demorei algum tempo para assistir ao filme Até que a Sorte nos Separe, que inspirou a capa da nova edição do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. E para falar a verdade, não estava nem um pouco a fim mesmo porque, como já comentei aqui mais de um vez, de um modo geral acho os filmes brasileiros muito apelativos, embora ultimamente os produtores estejam tomando mais cuidado com esse detalhe. Não me leve a mal, não quero dizer que não há filmes estrangeiros (especialmente americanos) apelativos, com certeza há muitos. Mas como as opções são bem mais numerosas em outros países, a seletividade obviamente se torna mais facilitada. De qualquer modo, posso dizer que Até que a Sorte nos Separe me surpreendeu. Não que tenha sido uma coisa de outro mundo e muito fora das comédias brasileiras com as quais já estamos acostumados, mas posso dizer que parece que os produtores brasileiros estão definitivamente mudando um pouco o conceito de que apelar para a sedução é sinônimo de sucesso. Decerto já viram que as críticas negativas são imensamente maiores do que as positivas quando tentam essa tática.
Sinopse: Um casal de classe baixa se torna milionário de um dia para o outro depois que Tino, interpretado por Leandro Hassum, ganha na loteria. Após anos levando uma vida de pura ostentação ao lado da esposa Jane (Daniele Winnits) e seus dois filhos, com festas, viagens e gastos sem fim, Tino tem uma surpresa ao saber que sua conta está zerada, e que ele perderá muitos de seus bens. Ele terá uma opção para tentar reverter sua terrível situação: aceitar a ajuda de seu vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) que é contador. O único problema é que ambos nunca se deram bem, porque um não é a favor do estilo de vida do outro. Amauri, que critica a vida desregrada e desordenada de Tino e o culpa pela ruína da família, vive um paradoxo interessante, o excesso de ordem e regras em sua própria vida estão a ponto de destruir seu