Filme 12 anos de escravidão - Resenha

Solomon Northup era filho de um homem, inicialmente escravo, que foi liberto. Essa mesma família, que o libertou, foi de onde o pai de Solomon herdou seu sobrenome Northup. Solomon conta que a cada novo proprietário, o escravo mudava de nome e assumia o sobrenome de seu atual dono. Ele era um americano, nascido em Schoroon em 10 de julho de 1807, homem negro, filho de pais livres, nasceu livre, aprendeu a ler e a escrever e tinha como paixão o violino! Solomon viveu livre no norte do estado de Nova York com sua esposa Anne Hampton e seus três filhos Elizabeth, Margaret e Alonzo até o ano de 1841, quando foi convidado por dois senhores, Brow e Hamilton, para acompanhar um circo como músico e foi! Durante a viagem, em uma noite do mês de Abril ele foi dopado, teve seus documentos que comprovavam a sua liberdade roubados e escravizado Acordando acorrentado certo dia, não se recordava de como tinha chegado ali, ou quem o tinha levado.
Solomon se destaca dos outros escravos pelas habilidades peculiares que possuía, como o fato de saber tocar violino e entender de navegação. Além de saber ler e escrever, o que não poderia ser revelado, juntamente com a sua verdadeira identidade, para sua própria segurança. Ao decorrer do filme Solomon tenta, inutilmente, enviar uma carta que seja a sua família, o que faria toda a diferença, já que sua esposa e filhos não tinham qualquer informação sobre o que lhe havia acontecido.

As descrições após esse acontecimento são todas muito densas e duras, ao tentar dizer que aquilo deveria ser um erro, que ele era um homem livre, apanha e é chicoteado quase até a morte. Momentos assim passam a ser corriqueiros em determinados momentos da história de Solomon, que apesar de ser livre teve de se manter quieto e humilhado para que pudesse sobreviver a tempo de ser resgatado.
No começo Solomon se mostrava inconformado com a situação, resiste a escravidão e por isso era seriamente castigado. Conforme o tempo passa, é nítido o sentimento