Filemon
O amor cristão e o perdão são realçados nesta carta. Esta carta é um “manual de serviço social.” (Mears C. Henrietta). É “uma ilustração prática e única do princípio cristão aplicado ao relacionamento pessoal.” (Baxter J. Sidlow)
Filemom residia em Colossos e tornara-se cristão, provavelmente, por intermédio do apóstolo Paulo,(1:19) “…mesmo a ti próprio a mim te deves.” Ele era um senhor de escravos, (1:16), logo, um homem com recursos económicos e com poder na sociedade. Ele era também cooperador na igreja de Colossos,(1:1).
Durante a sua estadia na prisão conhece um homem chamado Onésimo, que era um escravo de Filemom e tinha fugido para Roma, levando consigo algum dinheiro do seu senhor. Paulo foi o agente da sua conversão, e com o tempo desenvolveu-se um forte vínculo de amizade entre os dois. Tanto mais que, o apóstolo desejava reter Onésimo como seu auxiliar. Contudo, Paulo sabia que não o podia reter, tendo-o convencido que ,na qualidade cristã, deveria voltar para o seu senhor. E assim envia Onésimo com esta carta, acompanhado por Tíquico, cooperador de Paulo, a Filemom.
A razão porque Paulo escreveu esta carta foi para tratar do problema de Onésimo como escravo fugitivo. Paulo sabia que por lei a punição de um escravo fugitivo era a morte. Então escreve esta epístola rogando a Filemom, como irmão na fé cristã, que receba Onésimo de volta não como um escravo mas com um irmão na fé em Cristo e como amigo e companheiro de Paulo. E que essa recepção fosse com o mesmo amor com que receberia o próprio apóstolo. (1:15_17).
Esta epístola dá-nos uma ideia clara da atitude do Cristianismo para com a organização social do mundo. A principalidade da carta é a