Figuras que ajudaram a solidificar o pensamento cristão
O papa João Paulo II é o exemplo do apóstolo de Cristo, que soube compreender e interpretar, através do seu apostolado, a frase que ele mesmo proferiu, e que se pode ler na exortação apostólica “Catechesi Tradendae (1979)”:
«A catequese tem de procurar conhecer essas culturas e as suas componentes essenciais; ela deve apreender as suas expressões mais significativas; e deve também saber respeitar os seus valores e riquezas próprias. È deste modo que ela poderá propor a tais culturas o conhecimento do mistério escondido e ajudá-las a que façam surgir da sua própria tradição viva expressões originais de vida, de celebração e de pensamento cristão»
João Paulo II foi sem dúvida o papa que visitou o maior número países contactando com as mais diversas realidades religiosas. Ele sempre soube adaptar a mensagem cristã à realidade de cada povo, sem perder as linhas directoras da fé, e a consciência de unidade da Igreja.
S. Paulo com toda a certeza inspirava o Santo Padre em cada viagem apostólica. O discurso no Areópago, era desafio e motivação, para ele que como sumo pontífice, também fazia experiência do anúncio da fé em culturas tão distintas e ignorantes do Deus de Jesus Cristo. A necessidade do anúncio da fé cristã, fez com que ao longo de toda a história da Igreja, homens e mulheres, discípulas de Cristo, procurassem encontrar a linguagem, os símbolos, e as explicações mais convincentes para o realizar.
Tertuliano, um dos grandes pensadores do seu tempo, sabia e conhecia bem o valor da argumentação no exercício apologético, a sua obra “Apologeticum”, é fundamental para explicar o cristianismo e suas principais linhas orientadoras, assim como a Carta a Diagoneto, de autor desconhecido. São documentos que contrapõem as práticas pagãs, às práticas cristãs.
Como Tertuliano dominava o grego e o latim, foi possível deixar-nos expressões adequada em latim para expressar o mistério trinitário, e outros