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1 INTRODUÇÃO

A doença hepática crônica tem grande influencia no impacto nutricional simultaneamente relacionada ao mau funcionamento do fígado, ocasionado pela ingestão alcoólica, gordura e drogas. Quando ocorre um grande consumo de álcool por dia entre 40 a 60 g/etanol e essa ingestão alcoólica ocorre durante anos, como conseqüências pode ocorrer o aparecimento de esteatose que é o excesso de gordura no fígado, hepatite alcoólica e por fim a cirrose alcoólica. O uso de drogas em geral pode levar ao surgimento de uma hepatotoxidade entre outros males. Quando não ha mais nenhum tipo de resposta ao tratamento clinico para as doenças citadas, ocorre evolução das mesmas para as fases terminais agudas ou crônicas havendo indicação para o transplante hepático (BORONI, P; GUIMARÃES; BORINI, S, 2004; COELHO et al., 2002; SILVA et al., 2004;).
O fígado possui importante papel no metabolismo corporal, pois desempenha diversas funções em nosso organismo envolvendo metabolismo, armazenamento de ferro, produção da glicose por meio da glicogenólise, síntese dos fosfolipídios e triacilglicerol para armazenar em formas de lipoproteínas, síntese final de creatina e vitaminas lipossolúveis como A, D E K e hidrossolúveis como B1, B6 e ácido fólico. Deve-se observar também a carência nutricional da arginina que tem sua síntese prejudicada nas doenças hepática a insulina e o glucagon. Em geral as proteínas que são sintetizadas pelo fígado estão diminuídas em portadores de doenças hepáticas. (PAROLIN; ZAINA; LOPES, 2002).
Na fase pré transplante, pacientes apresentam mudanças em todo seu metabolismo, inclusive na acumulo de água que já ocorre independente do estado nutricional, complicando na avaliação do estado. A desnutrição é outra patologia que é muito comum aparecer em pacientes que necessitam fazer o transplante, outros fatores que podem levar a desnutrição são náuseas, vômitos, anorexia secundaria e satisfação do apetite precoce que leva a diminuição da ingestão alimentar