Fichte
A filosofia de Fichte pode ser dividida emdois períodos que correspondem a duas diferentes conceções filosóficas. O primeiro foi marcado por uma ênfase ética eo segundo pelo emergir de uma teoria mística e teológica do ser. Fichte muda a sua posição inicial porque passa a darmais importância àideia de que a fé religiosa supera a razão da moral. Deste modo, acabará por desenvolver umidealismo moral assente na crença na existência de um absoluto infinito e transcendente.
Em 1790, ele volta para Leipzig, onde um pupilo seu pede para ter lições sobre a filosofia kantiana. Apesar de mal conhecer as obras de Kant, Fichte aceita o pedido e passa a estudar com afinco as obras de Kant, dando conta das três críticas em poucas semanas. A leitura das críticas foi muito importante para que Fichte superasse o determinismo, fazendo com que se evidenciasse que o "novo mundo" é o mundo da liberdade, que se evidenciava como a chave para entender toda a estrutura da razão. Segundo diz o próprio Fichte em carta a Johana "a vontade humana é livre, e a felicidade não é o fim do nosso ser, mas a dignidade de ser feliz". São portanto, essas convicções que tornam Fichte um filósofo, aos 28 anos.
Sua investigação de uma crítica de toda a revelação obteve a aprovação de Kant, que pediu a seu próprio editor para publicar o manuscrito. O livro surgiu em 1792, sem o nome nem o prefácio do autor, e foi saudado amplamente como uma nova obra de Kant. Quando Kant esclareceu o equívoco, Fichte tornou-se famoso da noite para o dia e foi convidado a lecionar na Universidade de Jena.
Fichte foi um conferencista popular, mas suas obras teóricas são difíceis. Acusado de ateísmo, perdeu o emprego e mudou-se para Berlim. Faleceu em 27 de janeiro de 1814. Principais Obras
Fundamentos da Doutrina da Ciência (1794)
Discursos sobre a Missão do Erudito (1794)
Fundamentos do Direito Natural (1796)
Sistema da Doutrina Moral (1798)
Resumo
Exerceu forte