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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAISDepartamento de Psicologia
FICHAMENTO:
Junior, C. N., Nogueira, E. A., Lanferini, G. M., Ali, D. A., & Martinelli, M. (1998). Serviços de saúde e população de rua: contribuição para um debate. Saúde Soc., 7, 47-62.<http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v7n2/05.pdf> Visitado em: 20 mai 2015.
Serviços de saúde e população de rua: contribuição para um debate.
Neste estudo de 1998, realizado na cidade de São Paulo, os autores buscaram identificar as condições de vida e saúde da população de moradores de rua. Buscaram identificar as diversas ferramentas sociais que têm papel fundamental na vida e na saúde desse grupo.
Os autores começam por tentar demarcar a forma em que é constituído esse grupo social. Dessa forma demarcam alguns fatores psicológicos e/ou sociais que influenciam diretamente na forma em que esse grupo se constitui.
A perda do emprego e as dificuldades da inserção no mercado de trabalho são importantes elementos a justificar a origem desse segmento populacional, seja do ponto de vista da reprodução social, seja pela ética que desprivilegia os que não têm atividade produtiva. Particularmente, esse juízo influencia a dinâmica familiar. Para os chefes de família, a perda do posto de trabalho é acompanhada, muitas vezes, da perda do status de "provedor", acarretando rupturas nas relações familiares. Portanto, abordagem de ordem sociológica e ideológica devem ser consideradas nesse processo de quebra de laços e deslocamento para a rua (NEVES, 1995 APUD JUNIOR, NOGUEIRA, LANFERINI, MARTINELLI, 1998).
Ainda definindo essa população os autores falam sobre a preferência dos moradores por centros urbanos:
Essa população fixa-se predominantemente nas áreas centrais das cidades, onde comércio e serviços em geral se concentram, atraindo maior afluxo de pessoas, o que possibilita a obtenção de alimentos e alguns recursos financeiros, sendo que, no período noturno, esses locai s ficam praticamente despovoados e