fichamento

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO JANE VANINI – CÁCERES
CURSO DE HISTÓRIA
DOCENTE: Rafael da Cunha Scheffer
DISCENTE: Pamela Santolin Da Silva

Fichamento
A par disso,as sociedades coloniais confrontaram-se sempre, mais tarde ou mais cedo,com o problema da vigilância das fronteiras (raciais, culturais, socio-económicas) que deviam assegurar a dicotomia entre colonizadores e colonizados, categorias politicamente construídas mas instáveis, cuja clarificação foi,ela própria, o resultado desse esforço, nunca totalmente bem sucedido,de vigilância.(Pg.109)
A miscenização (biológica, cultural) transformou-se numa problema teórico muito debatido e mais do que uma vez encarado sob o prisma da “degeneração” que, a prazo, podia mesmo colocar o problema do desaparecimento da “raça branca” no mundo colonial. (Pg.109)
[...]a preocupação com fenômenos de “regressão civilizacional ”de “europeus brancos” que, sob o efeitos das condições ambientais e culturais das colónias, adotavam modos de vida mais próximos das populações “nativas” do que das metropolitanas, contrariando, com isso, o objetivo moral da colonização, que era o de transformar nativos “primitivos” em gente “civilizada” e pondo também em causa o prestígio da presença européia e a idéia da sua superioridade econômica, cultural e racial. (Pg.109)
[...]podia ser descrito com tonalidades positivas, como quando dava conta da existência de portugueses que, na índia, “adotaram a vida faustosa, as roupas largas, a alimentação e muitos aspectos externos da civilização hindu” ou do português que, na Zambézia (Moçambique), se tornou “senhor da terra, com habitação, vida e mulher indígena”, como com tonalidades muito negativas, como quando dava conta do “português cafrealizado”, descrito sob o signo da regressão civilizacional. (Pg.110)
Problemáticos, do ponto de vista da vigilância das fronteiras raciais e culturais e da