Fichamento

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS

COMO REDIGIR E APRESENTAR UM TRABALHO CIENTÍFICO

LUIS CARLOS DOS ANJOS OLIVEIRA
1° Periodo do Curso de Ciências Contabéis
Português Instrumental
Professor: Ary Carlos

O Artersanto da Palavra

1. O capitulo lida com o desafio de transformar ideias em palavras coerentes, claras, elegantes e articuladas entre si. Se o texto falhar nesses requisitos, as mensagens não serão corretamente transmitidas, perdendo-se em ruido semântico. Pensemos na comunidade cientifica como um estágio mais refinado do processo de aperfeiçoamento da linguagem. Muita coisa mudou desde a evolução dos primatas a hominídeos, e destes ao homo sapiens. Mas possivelmente nada se alterou tão radicalmente quanto o tamanho do cérebro humano, que ficou tres vezes maior, e a capacidade de linguagem.

1.1. Não por coincidencias, as duas transformações estão profundamente associadas, pois, sem um cerebro maior, o homem não teria como processar a sua linguagem mais avançada. Mas o cerebro humano, ao adquirir um potencial de sinapses superior, permitiu uma explosão no numero de palavras. Estima-se que hoje existam da ordem de meio milhão de palavras na lingua portuguesa. A escrita tambem foi um extraordinário salto no uso da língua, fundamental para o desenvolvimento científico.

1.2. Mas sobretudo a partir dos gregos clássicos, apareceram tentativas de explicar o mundo natural e reconstruir simbolicamente o seu funcionamento. Esse processo implica exigencias muito maiores no uso correto da linguagem. Portanto, a tarefa de fazer ciencia não acaba quando os experimentos ou observações estão concluídos e os resultados aparecem.

1.3. Alguns filósofos e cientistas atribuíam ao uso desleixados das palavras grande parte do desacordo nas discussões filosóficas e do ruido nas comunicações. Essas preocupações desembocaram na obra de alguns filósofos que ficaram conhecidos como membros do Círculo de Viena. Uma ramificação dessa