Fichamento
Vera,Emília e Sílvia vão passar as férias,na casa de Irene a tia de Vera que mora em Atibai uma cidade do interior,chegando lá conhecem Eulália percebem que ela fala diferente e ate acham graça,mas Irene mostra que elas estão erradas em rir, do modo de falar da Eulália,pois não é errado muito menos engraçado é diferente,ao observar a forma que Eulália falava Irene decidiu fazer um pesquisa e lançar um livro sobre variação linguística,as meninas se interessam pelo assunto e começam a ter aulas com Irene,passam as férias estudando e se divertem muito,chega a hora de voltar para casa,as meninas se despedem e saem com outra forma de ver as variações da língua,na rodoviária Irene conta que seu livro se chamara A língua de Eulália em homenagem a sua queria amiga e empregada,e que vai dedicar o livro para as meninas.O livro tem o objetivo de romper com o preconceito que assola nossa sociedade,a língua muda e varia gradativamente a mudança ao longo do tempo se chama mudança diacrônica e a variação geográfica é chamada de diatópica ,o livro mostra que não existe vocabulário certo ou errado. Irene nos mostra que muitas palavras que são classificadas como feias,pobres,cafonas e erradas estão sendo classificadas de forma equivocada,há uma norma-padrão mais essa não é a única nem a certa,pois não existe certo ou errado,mas sim diversas variações linguísticas,muitos consideram o PP(português-padrão) como o único e certo. Descriminado assim as demais variações,o livro nos revela o PNP (português não-padrão) que é considerado feio e ate engraçado por geralmente ser utilizado por pessoas de um nível escolar e social baixo gerando assim mais preconceitos,mas que na verdade muitas palavras não estão sendo aplicadas da forma errada, mas sim,da forma mais antiga. Muitos tradicionalistas acham que ler corretamente é ler a palavra ao pé da letra ex: a palavra queixo que muitas