Fichamento
Curso: Relações Internacionais
Disciplina: História Moderna das Relações Internacionais
Professor: Mikelli Ribeiro
Aluna: Aiany Natália Bezerra Nunes
WATSON, Adam. A evolução da sociedade internacional. A idade da razão e do equilíbrio. (Capítulo 18, páginas 279-299)
“O século XVIII, do Acordo de Utrecht até a Revolução Francesa, foi um período de ordem e progresso na Europa.” (1º parágrafo, pág. 279).
“No entanto, essas não foram guerras por grandes causas religiosas, ou sobre quão hegemônico deveria ser o sistema de Estados.” (2º parágrafo, pág. 279) “O Acordo de Utrecht, de 1714, foi além dos pressupostos anti-hegemônicos do de Vestfália. [...] Os venezianos, que, tanto quanto qualquer comunidade na Europa, viviam do comércio internacional e queriam preservar sua liberdade de ação contra o controle hegemônico, haviam defendido a extensão do conceito Médici do equilíbrio de poder a todo o sistema, de modo que os assuntos de toda Europa pendessem num equilíbrio complexo.” (2º parágrafo, pág. 279-280). “O conceito de equilíbrio foi da maior importância na redistribuição de territórios e em outras disposições do acordo; e foi clarissimamente formulado no tratado entre a Inglaterra e a Espanha, que aceitou o neto de Luís XIV como rei da Espanha, mas proibiu uma união das Coroas da Espanha e de França.” (2º parágrafo, pág. 280).
“O equilíbrio do poder, tornou-se uma prática viável para os estadistas do século XVIII, a despeito da complexidade aumentada que resultou da fusão dos sistemas setentrional e ocidental num só, porque a tentativa de hegemonia de Luís XIV foi quebrada por uma coalisão de Estados na qual nenhum era dominante. [...] O sistema tornou-se muito menos bipolar. O equilíbrio multilateral de poder girava em torno de cinco Estados principais, ou grandes potências: França, Áustria, Grã-Bretanha-Hanôver, Prússia e Rússia.” (pág. 281).
“O século XVII foi a idade da razão e matemática. A