Fichamento
“[...] O cariz do Serviço Social, em meados dos anos oitenta, revela a simultânea e contraditória relação que, nas duas décadas anteriores, o desenvolvimento profissional estruturou com a sua herança: mudança, continuidade e intenção de ruptura.”(p.116)
“A análise desta renovação, tomada na sua pluricausalidade e na sua multilateralidade, é ainda um desafio para os estudiosos do Serviço! Social, sejam assistentes sociais ou não. [...] Ela supõe, é desnecessário dizê-lo, a compulsória e mediatizada remissão ao movimento macroscópico da autocracia burguesa a renovação do Serviço Social, no Brasil, mesmo que não se possa reduzir os seus múltiplos condicionantes às constrições do ciclo ditatorial, é impensável, tal como se realizou. sem a referência à sua dinâmica e crise”(p.116)
“Nosso objetivo central, aqui, é oferecer um contributo à necessária análise deste processo de renovação, cujos rebatimentos são visíveis nos dias correntes.”(p.116)
2.1. A autocracia burguesa e o Serviço Social
“As relações entre o movimento global do ciclo autocrático burguês e o Serviço Social não podem ser visualizadas em aspectos que, embora indicadores do caráter profundo da ditadura são efetivamente adjetivos.”
“[...] É na confluência deste condicionalismo inédito que se pode rastrear a essencialidade daquelas