Fichamento

Referência:Caldeira,José de Ribamar Chaves.Dois estudos:os discursos de Japi-açu e de Momboré-uaçu e vadiagem no Maranhão,1800-1850.São Luis:Edufma,2004
Introdução
“Nos capítulos XI e XXIV de sua crônica História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas,Claude d’Abeville (1975) transcreve os discursos de dois índios Tupinambá.”(p.13)
“(...)ambos os discursos se assemelham por discorrerem sobre o ato colonizador e os tipos de relacionamento de seus promotores com os indígenas.”(p.13)
“(...)os modos através dos quais seu autor se refere ao cacique Japi-açu e ao índio Momboré-uaçu.No caso do primeiro,sempre o menciona favoravelmente,por ele ter se mostrado partidário dos franceses,receptivo à conquista destes e manifestado ódio incotido aos portugueses.”(p.15)
“Em seguida o descreve como “homem inteligente,de muito tino e prudência,de bom conselho e belas palavras”(...).”(p.15)
“Quanto a Momboré-uaçu,da aldeia de Eussauap,Abbeville se restringe a denomina-lo apenas de “velho índio” com mais de 180 anos”(p.16) 1.1 Os discursos de Japi-açu e de Momboré-uaçu na Historiografia e nas Ciências Sociais:alguns exemplos
“(...)os discursos de Japi-açu e Momboré-uaçu podem ser considerados reveladores(e por isso paradigmáticos) de posturas de colonizados colocados diante do ato do colonizador em situação limite.Enquanto o primeiro concordava em apoiar o invasor francês e juntar-se a ele,o outro índio se recusava a deixar-se envolver pelo colonizador.”(p.18)
“(...)suas investigações se caracterizam sobretudo pelo posicionamento critico por eles assumido em relação ao processo colonizador e,devido a isso,neles tende a adquirir proeminência a oração de Momboré-uaçu.”(p.19)
“(...)Bernardo Perreira de Berredo omite a fala de Japi –açu e se oncentra especialmente na de Momboré-uaçu.”(p.19)
“Na abordagem do discurso deste índio ,Berredo afirma ter ele constituído resposta a “arrenga do Senhor des Vaux”que,ao se dirigir aos habitantes da