Fichamento "O Príncipe", Maquiavel
Gabriela Pinheiro Castro Alves
Capítulo I
Os Estados são todos repúblicas ou principados. Estes podem tanto serem hereditários, como novos. Entende-se por novos, aqueles inteiramente novos ou cujos membros foram juntados a um Estado adquirido (mistos). (pag 37)
Capítulo II
Em Estados hereditários – ligados à família de seu príncipe -, há uma facilidade de conservação em comparação aos novos. Deve-se manter os procedimentos de seus antecessores, juntamente à inteligência de seu príncipe. (pag 39)
Capítulo III
A dificuldade manifesta-se nos novos. Nos Estados mistos, suas dificuldades são, principalmente, provenientes da troca de senhor, feita com boas intenções, a favor de melhorias, mas resulta em pioria, pois acabam por “tomar armas” contra o senhor atual. (pag 41)
Assim, “para preservá-los, deve-se levar em conta duas regras: primeira, extinguir a linhagem do antigo príncipe; segunda: não mudar nem leis nem impostos.” (pag 42)
Quando há distinção nas leis, língua e hábitos na província submetida, acentua-se a dificuldade, pois, neste caso, há um maior gasto para conservá-la. Acredita-se que, se o príncipe habitá-la, consegue ter mais domínio, pois, estando presente, acompanha a desordem, para, então remediá-la. (pag 43)
Outra ideia é organizar colônias em alguns locais, pois não exigem tantas despesas e, assim, podem ser mantidas. Caso, ao invés de colônias, fossem postas forças armadas, o gasto seria muito maior e, nele, além de se consumir toda a receita da província, causaria intrigas internas com as mudanças de alojamento das tropas. (pag 43)
Além disso, o príncipe deve ser tido como chefe e defensor dos mais fracos e, em hipótese alguma, permitir a entrada de um estrangeiro tão poderoso quanto ele, pois aqueles que se sentirem enfraquecidos dar-lhe-ão apoio, podendo ficar fortes demais e com muita autoridade. (pag 44)
“Daí conclui-se uma regra geral, que nunca ou raramente falha: quando um é causa do poder de