Fichamento o papel social e a formação do psicologo
ACADÊMICA: PAULA ECKERT
MATÉRIA: PSICOLOGIA ESCOLAR
PROFESSORA: MARLI REX
FICHAMENTO:
O PAPEL SOCIAL E A FORMAÇÃO DO PSICOLOGO: CONTRIBUIÇÃO PARA UM DEBATE NECESSÁRIO
A década de sessenta assistiu ao surgimento de uma área de estudos da Psicologia: o exame de desenvolvimento psicológico e do desempenho pedagógico de indivíduos pauperizados, subempregados e desempregados em sociedades capitalistas ocidentais.
O cenário de origem da teoria da carência cultural é a sociedade norte americana dos anos sessenta, que tomou consciência da sua exclusão e passou a reivindicar a igualdade de direitos e oportunidades.
Era preciso fazer alguma coisa para que a injustiça fosse abolida e se corrigisse o injusto curso que a história tomara, supostamente por motivos alheios à ação dos homens. Ao aparato repressivo coube uma parte da tarefa: muitos se lembram das mortes e prisões dos lideres negros.
Quando rastreamos o caminho percorrido pelo Estado norte americano na busca de soluções para o problema de desigualdade social, fica patente que as instituições educacionais formais e informais foi atribuído o principal papel dessa comedia ideológica, devidamente assessorados por médicos, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, antropólogos e sociólogos.
Na tentativa de responder as questões que a instituição colocava, por que existe pobreza e como extingui-la? Foram produzidas alguma das versões mais influentes da teoria da carência cultural: o pobre não tem condições pessoais para se inserir produtivamente na sociedade e , por isso, é pobre; seu fracasso escolar e ocupacional decorre de deficiências presentes em seu desenvolvimento psicológico.
Num primeiro momento, a pobreza foi considerada como um caso de privação ou de carência de estímulos cognitivos, de falta de um padrão no mundo de experiência. Tudo se passa como se o estado de pobreza fosse tão natural quanto a chuva, o vento e o fenômeno das marés.
O que