FICHAMENTO: O inferno atlântico
Inferno Atlântico – Demonologia e colonização – Séculos XVI – XVIII
Autora: Laura de Mello e Souza
O conjunto – América diabólica
O substrato religioso e maravilhoso da expansão
- Fase em que o homem europeu passa a ser senhor dos mares e subjugador das culturas estranhas, impondo por toda parte seu credo, seus hábitos, sua visão de mundo.
- Existem conflitos entre o racional e o maravilhoso, entre o pensamento laico e o religioso, entre o poder de Deus e o do Diabo, entre o bem e o mal, enfim, que marcaram diversas concepções sobre o Novo Mundo.
- As navegações tinham como objetivo, difundir a fé católica.
- Após a colonização o embate entre e o Bem e o Mal continuou a desenrolar.
A presença da demonologia na América e sua relação com uma ciência do outro
- A demonologia se enriqueceu durante a Idade Média, com o Formicarium, de Nider, e o Malleus malleficarum, de Sprenger e Kramer.
- Com a descoberta da América, a demonologia parece ter sido a ciência teológica mais bem repartida entre conquistadores e colonizadores do Novo Mundo.
- A evangelização da Europa havia expulsado o demônio de lá, o mesmo havia migrado para a Índia, a Etiópia, a Escandinávia e, por fim, para a América.
- Na península Ibérica, o alcance da demonologia não foi tão considerável quanto na Europa do Norte.
- É possível detectar a demonologia tanto nos sermões católicos como nas pregações protestantes.
- É nomeada por Certeau como heterologia.
- A descoberta de novos mundos fortaleceu a demonologia europeia.
A aproximação com o modelo sabático
- Olmos afirmava: “há neste mundo duas congregações: uma é muito boa, a outra muito ruim. A que é muito boa se chama igreja católica, a que é ruim se chama igreja diabólica”.
- Afirmavam que bruxas cruzariam os ares dos Andes, falariam com o diabo, saberiam coisas impossíveis de se saber por meios naturais.
- Sacerdotes maias, incas ou astecas, xamãs, caraíbas e pajés tupis, enfim, todos os responsáveis pelo