Fichamento a Historia da filosofia
História da filosofia: de Spinoza a Kant, v. 4, Giovanni Reale. Dario Antiseri. - São Paulo:
Paulus. 2005.
A concepção Hobbesiana da filosofia e sua divisão:
Hobbes é aberto as influências do método euclidiano, do racionalismo cartesiano, do utilitarismo de Bacon e, sobretudo da física de Galileu. Tudo aquilo que é essencialmente espiritual ou que não é corpóreo está excluído da filosofia. Hobbes, inclusive, afirma que aquele que deseja outra forma de filosofia que não esteja ligada a dimensão do corpóreo devera procurá-la em outros livros, não nos seus. O autor fala das influências de Bacon. Com efeito, também Hobbes afirma que "o fim da ciência é a potência". Uma vez que, aplicando as normas cientificas moral e a política, ela poderá evitar as Guerras civis e as calamidades e, portanto, poderá garantir a paz.
Nominalismo, Convencionalismo, Empirismo e Sensismo em Hobbes:
Hobbes precede a abordagem dos corpos de uma "lógica". A lógica elabora as regras do correto modo de pensar, e os pensamentos fixados e suscitados por meio dos nomes. Com efeito, Hobbes diz que os pensamentos são fluidos e, sendo assim, devem ser fixados com "sinais" sensíveis, capazes de reconduzir à mente pensamentos passados, bem como "registrá-los" e "sistematizá-los" e, posteriormente, transmiti-los aos outros. Os nomes comuns não indicam conceitos universais, mas são nomes de nomes que de fato não significam a natureza das coisas; por isso também a proposição, que é conexão de nomes, e fruto do arbítrio daqueles que foram os primeiros a estabelecer os nomes. O fato de que os nomes nasçam do arbítrio está provado pelo continuo surgimento de novas palavras e pela abolição das velhas. Desse modo, o convencionalismo hobbesiano torna vão o discurso sobre a objetividade, e todavia não se funda sobre bases céticas, mas empíricas: todas as representações da mente humana tem origem no sentido, e a causa do sentido e o corpo externo.