FICHAMENTO A Ciência Como Vocação
TEMA: “Os senhores me pediram que lhes falasse da ciência como vocação. Pois bem, nós, economistas, temos o costume pedante, a que me agradaria permanecer fiel, de partir sempre da analise das condições eternas do problema. Neste caso em especial, parto da seguinte indagação: quais são, no sentido material do termo, as condições de que se rodeia a ciência como vocação?” (25)
OBJETIVO: Responder à perguntas:
“(...) quais são as perspectivas de alguém que, tendo concluído seus estudos superiores, decida-se dedicar-se profissionalmente à ciência, no âmbito de sua vida universitária?” (25)
“(...) qual a posição pessoal do homem de ciência frente a sua vocação?” (37)
“Qual significado da ciência no contexto da vida humana e como se lhe avalia?” (39)
CONJECTURAS:
Diferença entre a universidade na Alemanha e nos EUA: “(...) na Alemanha, a carreira do jobem que se consagra à ciência tem, normalmente, como primeiro passo, a posição de Privatdozent. Só depois de longo trato com especialistas da matéria escolhida e após haver-lhes obtido o consentimento, o candidato se habilita ao ensino superior redigindo uma tese submetendo-se a um exame que é, na maioria das vezes, formal, perante a uma comissão integrada por docentes de sua universidade.” (25)
“Reina nos Estados Unidos da América, em oposição ao nosso, o sistema burocrático. Logo no início da carreira, o jovem cientista recebe um pagamento. É um salário modesto que na maioria das vezes, é apenas igual ao de um trabalhador semi-especializado. (…) Entretanto, o regulamento prevê que se possa despedi-lo, assim são afastados os assistentes alemães, quando não correspondem às expectativas. Que expectativas são essas?Pura e simplesmente que ele mantenha “sala cheia”. Essa preocupação não afeta o Privatdozent. Uma vez que admitido ele não pode ser despedido.” (26)
A “sala cheia”: (…) o número de