Fichamento: A cidade Arcaica
Texto: AMOURETTI, Marie-Claire e RuzÉ, Françoise, O mundo grego antigo: dos palácios De Creta à conquista romana. Trad, de Miguel Serras Pereira. Lisboa: D. Quixote, 1993
Principais Ideias
Capítulo 5: A cidade arcaica e a expansão colonial
(do século VIII ao século VI)
1. A cidade Arcaica
“A cidade exibe uma uniformidade estrutural notável mesmo quando os regimes políticos, o ritmo do desenvolvimento económico, intelectual e cultural, ou até ideológico, variam de modo considerável.” (p. 1, cap. 5).
“[...] A cidade política chamava-se pólis: geograficamente, tratava-se do conjunto cidade e chôra, habitat agrupado ou quinta isolada, porto, acrópole, planície ou colina: tudo isso se fundia na cidade política. [...]”, (p. 2, cap. 5).
A renda subsidiária, “[...] Muitos dos que habitavam na cidade viviam dos rendimentos das suas terras que, com frequência, eles próprios exploravam [...]”, (p. 2, cap. 5), e algumas pessoas desempenhavam duplas ou triplas atividades, na cidade, nos campos ou no mar.
Devido aos espaços territoriais, “[...] O domínio não ficava afastado do centro político porque o espaço era limitado [...]”, (p. 2, cap.5), assim não havia incompatibilidade de se viver na cidade e cultivar nas próprias terras.
O escravo e o homem livre eram vistos como estranhos e eram excluídos da comunidade, “[...] Excluídos de toda a participação nas decisões, integram-se apesar disso na pólis, mais, em todo caso o caso, do que o simples estrangeiro. [...]”, (p. 2, cap. 5). Em contrapartida os aristocratas possuíam direitos e poderes importantes na pólis, “[...] atribui-se o direito de justiça enquanto não existe nem direito escrito nem controlo popular; reserva para si as funções importantes do estado, a tal ponto que a pólis é antes do mais a aristocracia. [...]”, (p. 3, cap. 5).
As transformações militares ocorridas tanto nos armamentos e nas táticas teve contribuição no desempenho da guerra e influenciou na política, “[...] Podemos admitir