Fichamento - WALTZ, Kenneth. O homem, o estado e a guerra: uma análise teórica. Cap. II

308 palavras 2 páginas
WALTZ, Kenneth. O homem, o estado e a guerra: uma análise teórica. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Cap. II
O debate que assenta-se na origem dos conflitos bélicos da humanidade dividem opiniões entre os chamados «otimistas» e «pessimistas», termos tidos pelo autor como elusivos, mas sem uma alternativa que melhor se aplique; com a idéia expressa nos pensamentos de Henry Waldsworth, «as pessoas insistiriam na adoção das políticas correstas caso soubessem quais são, [...] educação se torna remedio pra geurra, e no pressuposto de Aristófanes que é impossivel desvincular a natureza humana da belicosidade, apenas divergir sua atenção para outras alternativas, Waltz dá início ao diálogo entre Santo Agostinho, Reinhold Niebuhr, Hans Morgenthau e Baruch Espinosa.
Propõe a análise que visa a necessidade de se entender a natureza e o comportamento do homem para se entender a recorrencia da guerra e se identificar os defeitos inerentes que explicam tanto as guerras quanto os males do mundo. Otimistas e pessimistas, estes sendo os que pensam que as guerras vão levar todos a morte, aqueles que lidam com a possibilidade de que há um progresso enorme que provavelmente acabará com as guerras antes da próxima geração, concordam quanto a causa, a natureza humana, porém discordam quanto ao que pode se resultar da mesma.
Neste ponto é levantada a questão de que se o homem é mau quando faz a guerra, o que é quando está em paz? Para isso chega a conclusão que as vontades dos homens individualmente não explicam as condições da guerra. Espinosa e Santo Agostinho defendem que, sob um governo organizado, vive-se em segurança e paz. Niebuhr, concorda Waltz, observa que algumas imperfeições são melhores que outras (como no caso democracia em relação ao totalitarismo.

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