Fichamento Walter Benjamin - Fisiognomia da Metrópole Moderna

BOLLE, Willi. Walter Benjamin - Fisiognomia da Metrópole Moderna. In: Fisiognomia da Metrópole Moderna: Representação da História em Walter Benjamin. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.

Introdução:
1. Modernidade e “Pós-modernidade”. Sobre a recepção de Benjamin;
2. Metrópole – uma categoria do imperialismo oitocentista;
3. Uma megalópole do Terceiro Mundo como “reveladora” dos retratos benjaminianos;
4. Uma “Cidade Mágica” entre Alemanha e a América Latina;
5. Fisiognomia: Arte de escrever a história com imagens.

O texto “Walter Benjamin - Fisiognomista da Metrópole Moderna” de Willi Bolle, professor de Literatura Alemã da Universidade de São Paulo e residente em São Paulo desde 1977, é o capitulo introdutório do Livro “Fisiognomia da Metrópole Moderna: Representação da História em Walter Benjamin”, esse retrata de forma introdutória o pensamento do filosofo Walter Benjamin (1892-1940) no que diz respeito a modernidade, além de discorrer sobre o objetivo de analisar a metrópole paulista pelo viés benjaminiano.
Walter Benjamin ao definir a fisiognomia da modernidade, na perspectiva de dar-lhe forma, apoiou-se no posicionamento poético e crítico de Baudelaire, no qual, o trabalho sobre Paris do Segundo Império serviu de eixo norteador para conhecimento e representação da modernidade alemã (1920-1930). A conceituação de modernidade para este autor vai estar atrelada ao contexto histórico e a possibilidade de surgimento do novo, pois ela se “desloca ao logo do eixo da história, expressando a consciência de novo” (p.23), sendo ainda, uma demonstração artística e intelectual do projeto histórico de modernização.
Para compreender o que estava sendo produzido na época moderna, fez-se necessário, um retorno a história do século XIX para “pesquisar os sonhos da coletividade e as fantasmagorias sociais, no contexto do sistema de dominação burguês” (p.25), o que reflete no século XX na dicotomia entre a perspectiva de avanço técnico