fichamento turno conversacional
GALEMBECK, Paulo de Tarso. O turno conversacional. In: PRETI, Dino. Análise de Textos Orais. São Paulo: Humanitas, 2010.
Os turnos conversacionais:
1- Turno: “[...] o turno é essencialmente uma prática social que pode ter uma expressão linguística ou não. Constituem turnos não- linguísticos a passagem de duas ou mais pessoas por um corredor ou porta, o cruzamento de veículos no trânsito, a participação em jogos e debates, enfim, em todas as circunstâncias em que estejam envolvidos dois ou mais parceiros [...]”. (CASTILHO, 1998, p.36).
2- Unidades que ocupam o turno: “[...] um turno pode ser constituído de um item pré-lexical (como “ahn”, “uhn”), uma palavra, um sintagma, uma sentença ou toda a unidade discursiva [...]”. (CASTILHO, 1998, P.36).
3- Classificação dos Turnos (Tipologia): “[...] há duas modalidades de turnos conversacionais”. (GALEMBECK, 2010, p.71).
3.1 – Turno Nuclear: “É o que possui valor referencial nítido, ou seja, que veicula informações. Num turno nuclear, o falante desenvolve o tópico em andamento [...]”. (GALEMBECK, 2010, p.71).
3.2 – Turno inserido: “Não tem um caráter referencial, ou seja, não desenvolve o tópico (assunto) da conversação. A função principal dos turnos dessa modalidade não é a transmissão de conteúdos informativos, mas a indicação que um dos interlocutores monitora (isto é, acompanha, vigia, fiscaliza) as palavras do seu parceiro conversacional [...]”. (GALEMBECK, 2010, p.72).
4 – Estratégias dos interlocutores: “Ao conversar, os interlocutores se envolvem em pelo menos três estratégias: a manutenção do turno, o “assalto” ao turno, e a passagem consentida de turno”. (CASTILHO, 1998, p.37). 4.1 – Manutenção do turno: “[...] é a estratégia de quem está falando [...]”. (CASTILHO, 1998, p.37). 4.1.1 – Pausas não muito longa: “frequentemente