Fichamento Teoria do Conto
Autor
NNN Nádia Batella Gotlib
Assunto
Fichamento de texto
A história da estória, 5-10:
Difícil encontrar uma definição para dizer o que é “conto’’. Os contos vêm acontecendo até mesmo antes da sua própria história de definição como conto. Nádia faz referência dos mitos, discursos, etc. desde a sociedade primitiva do que se pode definir como conto hoje. A meu ver, além da teoria geral da narrativa, pode acontecer do próprio “dialeto”, ser transformado em algum gênero do conto. É interessante a ideia de Mario de Andrade, pois conto poderia mesmo ser definido como conto, se tal autor definisse sua própria obra desta maneira.
O conto há formas, e nada mais nada menos do que “este inábil problema de estética literária” para a definição do conto. Através da estética, nus deparamos com proporções, formas... E a definição do conto não se enquadra a uma única estética, porque ele é acontece de várias formas.
“O gênero é difícil, a despeito da sua extrema facilidade.” – Machado de Assis
O conto: uma narrativa, 11-31
Relato de um acontecimento? Narração oral? Fábulas? Narrativa de algum acontecimento que nunca de fato houve? Realmente, apresentam mesmo um ponto comum: contar alguma coisa, narrar!
O contar, do latim computare, evolui do oral, para o registro do que foi dito oralmente. Isto constitui a ideia de que para ser conto, a narrativa têm que ser verídica?
Há afirmação que o conto não tem compromisso com o real, limites entre ficção e realidade não são delimitados. Registro do real torna-se documento, “literatura não é documento”, e o conto é literatura. Confuso? Nem tanto, pois mesmo no registro do acontecimento que de fato aconteceu, há uma diferença entre escrivão e contador. Pois o escrivão (registrador como é referido no texto) faz o relato estritamente fiel ao que lhe foi passado oralmente, já o contador, ele interfere de modo que cria sua própria narrativa, criando suas próprias
formas através do processo