Fichamento Subjetividade
A Subjetividade nas organizações: a pessoa como ser bio-psico-social na época da Tecnologia da Informação
Drª Sonia Mara Romero
M.sc. Sergio da Costa Nunes
Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
A era do conhecimento e as transformações trazem novos cenários organizacionais, exigindo das pessoas desafios e competências rápidas para manterem-se atualizadas e produtivas.
Inicialmente a era da pós-modernidade pode ser entendida como uma reação ou afastamento da rigidez organizada, aristotélica e cartesiana da modernidade. As marcas do pós-modernismo envolvem os seguintes adjetivos: fugaz, fragmentado, descontínuo, efêmero, caótico e confuso, tentando diferenciá-lo da estruturação rígida, determinada e organizada do modernismo.
A pós-modernidade aceita a pessoa como um ser instável, contraditório e socialmente construído, vendo a autoridade como um processo participativo, a história como não-linear e a comunidade baseada nas oposições e nas diferenças de valores. Cabe, então, aos pesquisadores utilizarem as oportunidades de um contexto que, de tão fragmentado, acaba abrindo espaços para a diversidade, para a valorização das diferenças e para a diminuição das desigualdades econômicas, sociais e culturais.
Nesse contexto surge, inexoravelmente, o processo da globalização do espaço-tempo.
Na concepção de Bourdieu (1998), a globalização é um mito, uma “idéia-força”, ou seja, uma idéia que tem força social de realização. Essa nova forma de revolução é conservadora no seu bojo trazendo uma “involução”, principalmente pela unificação do mercado financeiro, dominado pelos países ricos, que ditam as “regras do jogo”, e que, através de um neodarwinismo social, acreditam ser “os melhores e os mais brilhantes” alimentando as 3 desigualdades sociais.(BOURDIEU, 1998, p.58).
Portanto, a globalização é fábula e perversidade. Fábula, porque os recursos da informação globalizada são utilizados muito mais para criar confusões nas pessoas