Fichamento sobre a Revolução da Prensa
JORNALISMO – Noturno
“A arte da impressão disseminará tanto conhecimento que as pessoas comuns, sabedoras de seus direitos e liberdades, não serão governadas de forma opressora"
(Samuel Hartlib)
Uma história social da mídia
A revolução da presa
(Fichamento)
A prensa gráfica surgiu, aproximadamente, no ano de 1450 na Europa, por Johann
Gutenberg de Mainz, e foi inspirada pelas prensas de vinho. Apesar desses dados, a
China e o Japão já possuíam uma ferramenta de impressão gráfica desde o século VIII.
Por ser uma ferramenta que trabalhava com ideogramas e não com um alfabeto, apresentou pouca repercussão no mundo ocidental. A prática da impressão gráfica se alastrou pela Europa, mas resistiu a Rússia e aos países cristãos ortodoxos.
"Essa revolução precisava ter condições sociais e culturais favoráveis para se disseminar". Os mulçumanos apresentaram uma forte resistência à prensa gráfica, uma vez que acreditavam ser heresia imprimir livros religiosos. A prensa foi duramente reprimida pelos russos e pelos turcos, seus líderes tinham medo do que o saber pudesse acarretar na população. Entretanto, em 1726, os turcos obtiveram o alvará que autorizava a impressão de livros seculares, aproximadamente na mesma época que a
Rússia.
A invenção da imprensa gráfica marcou época e mudou o rumo da história, é considerada, junto com a pólvora e a bússola, um marco na história. Apesar de toda essa revolução (positiva), os escribas opunham-se fortemente à prática, pois perderiam seus empregos e os líderes religiosos perderiam uma boa parcela de confiabilidade e poderiam ter seus dizeres questionados, uma vez que os livros chegassem as mãos dos mais abastados da hierarquia social.
A imprensa aumentou extraordinariamente o número de livros existentes no mundo, esse aumento gerou, consequentemente, o aumento no número de bibliotecas nos países europeus, o que influenciou em sua estrutura ocupacional.
Marshall McLuhan e