Fichamento Sobre a Filosofia da Chefia Indigena.
CLASTRES, Pierre. 2003- A Sociedade contra o Estado - pesquisas de antropologia política. Titulo original: La Societé contre l´Etal – recherches d ´ anthropologie politique. Tradução: Theo Santiago. São Paulo: .Cosac & Naify p. 45 a 63.
CAPITULO 02
O autor inicia esse capítulo, sobre a linha de exposição da teoria etnologia oscilante. Destarte, indaga que as duas idéias da teoria etnologia, reafirmando que as sociedades primitivas são por sua vez desprovidas de organização política e grupo. As concordâncias entre si das duas idéias, supostamente opostas, levando em conta a descaracterização de uma massa social convertida sobre o poder absoluto negado pela sociedade primitiva. A ausência de um poder coercitivo mediante a pseudo ordem clara de uma função. Assim, sem um prisma anárquico, leva ao dilema entre a fala do Estado e a condição do não Estado, demonstrando assim, a dependência das idéias para que siga perante o que lhes foi definido como sistema negativo, o não ser que faz jus a sociedade primitiva.
Prossegue o autor sobre a óptica da figura do chefe indígena. Em explanação ao um considerável sentido de uma conjunção de conhecimentos em comparação as sociedades primitivas e seu reflexo é expresso claramente sobre a referência a ilustração da figura primitiva do chefe indígena nas tribos, com citação explicita ao seu agir, que de certa forma é interpretado como falta de autoridade para com os membros da sociedade indígena.Adjunta uma idéia essencialmente democrática pela feição notória e pouco entendida pela classe européia, sobre a igualdade dentre os índios nas suas sociedades primitivas. Mas é o traço principal do chefe e da sociedade primitiva por não existir coerção nesta sociedade, o chefe também não tem a capa de autoridade sobre os ombros e o poder nas mãos, por não condizer com a filosofia eminente que paira e comanda a sociedade primitiva. Pois a falta dessa divisão interna,